Cheguei aqui, na terra, com minha nave espacial, e fiquei maravilhado com esse planeta. Tudo para mim era novo e belo. Até os seres que viviam nele eram, de uma certa maneira, tbém belos, mas, pareceu-me meio tristes. Perguntei onde moravam, o que faziam e etc. Lembro-me que um deles respondeu-me que não tinha moradia fixa. Então perguntei o que isso significava e um deles me disse que era uma espécie de ter que pagar para morar porque não tinham casas e nem terra para construir suas casas. Aí, lembro-me de ter olhado essa vasta imensidão de terras e via tudo lindo, tudo vazio. Ah eles devem não ter gostado muito daqui, pensei comigo mesmo. E porque não constróem aqui as casas? Perguntei. Não podemos porque todas essas terras vazias ou ocupadas tem dono e não deixam que ninguém construam suas casas nelas... Meu ar de encanto, foi-se embora, foi-se como todos os sonhos também, depois de algum tempo e deter entendido todas as suas regras, percebi que o belo planeta estava com um vírus de difícil controle. Dei mais uma olhada na vasta imensidão vazia de terras, balancei a cabeça num ato de reprovação, fitei os sem casas, peguei minha nave e voltei para um mundo de pura igualdades. E o mais interessante disso tudo é que ainda percebo daqui um brilho lindo sobre uma esfera linda e azul. Então vejo que ainda O sol brilha para todos.
terça-feira, 13 de abril de 2010
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